quarta-feira, 17 de agosto de 2011

6 redes de roupas envolvidas em trabalho escravo recentemente

Fornecedores de grandes marcas recorrem à escravidão para ganhar mais

Loja Zara no Shopping Cidade Jardim, São Paulo
Loja da Zara: fornecedores são o calcanhar do setor de vestuário
São Paulo – A badalada grife espanhola Zara é apenas a mais recente confecção a se envolver com o trabalho escravo no Brasil. Nos últimos meses, pelo menos outras cinco grandes varejistas de vestuário viraram notícia por comprar artigos produzidos por mão de obra escrava.
Veja, a seguir, os principais casos, de acordo com a ONG Repórter Brasil, especializada no combate ao trabalho escravo.
Zara e a oficina em São Paulo
No final de julho, o Ministério do Trabalho localizou uma oficina de costura na capital paulista, onde 15 bolivianos e um paraguaio eram mantidos em regime de semi-escravidão. A oficina, que pertence à empresa AHA, confecciona roupas da marca Zara. Cada peça era vendida por 7 reais. Segundo o Ministério do Trabalho, outras 35 confecções que fornecem para a marca são suspeitas também de uso de escravos modernos.
Collins sofre ação civil pública
A Defensoria Pública da União entrou com uma ação civil pública contra a grife de roupas femininas Collins em meados de maio. Na ação, a Defensoria exige que a marca pague uma indenização de 300.000 reais por danos morais coletivos. A base do processo é um flagrante de trabalho escravo em uma oficina que fornecia roupas para a marca, em agosto do ano passado.
Pernambucanas e a coleção Outono-Inverno
No início de abril, a Secretaria Regional de Trabalho e Emprego de São Paulo encontrou 16 bolivianos em condições de escravidão em uma confecção na capital paulista. O grupo trabalhava para a coleção Outono-Inverno da Argonaut, a marca jovem da Pernambucanas. A encomenda era da Dorbyn Fashion, uma das fornecedoras da rede.

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