Rio - Um dia após o assassinato do arquiteto Rômulo Castro Ramos Tavares, 33 anos, na porta de casa, na Rua Prudente de Morais, em Ipanema, policiais do 23º BPM (Leblon) fizeram um cerco em vários ruas do bairro atrás de um suspeito de estar assaltando motoristas na região em uma moto. Grande número de viaturas percorreu as proximidades da Cruzada São Sebastião, mas ninguém foi preso.
Rômulo Castro Ramos Tavares, de 33 anos, foi vítima de assaltantes em Ipanema
Segundo Joelson Duarte, 32 anos, porteiro do prédio onde Rômulo morava, que testemunhou o crime, o arquiteto foi abordado por um homem com capacete, quando chegava com sua caminhonete Tucson. “Quando ele encostou para entrar na garagem, vi o bandido apontando a arma para ele. O Rômulo abriu a porta e saiu do carro. Vi quando o bandido atirou nele”, contou Joelson.Agentes da Divisão de Homicídios já estão com as gravações de câmeras de pelo menos dois prédios vizinhos que poderão ajudar a polícia a identificar os criminosos. O delegado adjunto da DH Clemente Braune afirmou que, embora a suspeita inicial seja de que Rômulo tenha sido vítima de tentativa de assalto, outras hipóteses estão sendo investigadas. Há um relato de uma testemunha que afirmou ter visto o arquiteto acompanhado de um homem que teria saído do carro e feito os disparos. Os bandidos não levaram o relógio Rolex e celular do arquiteto.
O corpo do arquiteto foi embalsamado e seu velório será realizado hoje, às 6h, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Norte da cidade. O enterro está previsto para 12h, no mesmo local.
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