quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Preparativos demoraram quase um ano', diz delegado sobre roubo ao Itaú em SP









O delegado titular da Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos do Deic, Roberto Cerri Maio, afirmou nesta quarta-feira que a quadrilha de assaltantes, que invadiu e roubou os cofres particulares do banco Itaú, planejou a ação "por quase um ano". Além disso, segundo a polícia, os criminosos conheciam a agência e suas instalações. Na ocasião, em agosto deste ano, o bando arrobou mais de 160 cofres particulares na agência da Avenida Paulista, centro de São Paulo.
Além de esclarecer a dinâmica da quadrilha, o departamento de crime organizado identificou 11 integrantes da quadrilha. Em setembro deste ano, outros dois suspeitos foram presos pela polícia em Embu das Artes. Com eles, foram encontradas pedras preciosas e alta quantia de libras esterlinas. 
Para o delegado, o roubo ao banco só foi bem sucedido devido uma quebra de protocolo do setor responsável pelo sistema de monitoramento e alarme, que funciona distante da agência. 
Segundo a polícia, um funcionário da prestadora de serviço conseguiu mudar um dos códigos e desligou o sistema de segurança. Isso permitiu a invasão das dependências dos cofres. O vigia da noite teria ainda facilitado a entrada do grupo no banco.
O delegado Cerri Maio vai se pronunciar nesta quarta-feira sobre o caso e divulgar as informações dos envolvidos.
Roubo
Os bandidos, segundo o depoimento de um vigia, entraram no banco pela lateral, renderam um vigilante, que abriu a frente da agência para outros bandidos passarem, e ficaram 10h roubando os cofres - com início na madrugada de um sábado, dia 27 de setembro.
Eles chegaram a quebrar uma parede na lateral do espaço onde ficam os cofres e usaram diversas ferramentas para abri-los. A polícia encontrou, na manhã do dia 28, quando o roubo foi comunicado, maçaricos, serras de diversos tipos, compressores, furadeiras, transformadores e cilindros de oxigênio e acetileno.

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