segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Coreia do Norte perde 'querido líder' e prepara sua sucessão

Kim Jong-il governava o país desde 1994, quando seu pai e fundador do regime, Kim Il-sung, faleceu, também de um infarto


O filho mais novo do falecido líder, Kim Jong-un
O filho mais novo do falecido líder, Kim Jong-un, prepara-se para tomar o comando de um sistema comunista baseado desde sua origem, em 1948, na doutrina idealizada por seu avô
Seul - A Coreia do Norte anunciou nesta segunda-feira a morte de seu 'querido líder', Kim Jong-il, que dirigiu por 17 anos o país mais fechado do mundo e será sucedido por seu filho mais novo, Kim Jong-un.

Segundo a agência de notícias estatal norte-coreana (KCNA), a causa da morte de Kim Jong-il, aos 69 anos, foi um ataque cardíaco provocado por sua 'fadiga física e mental' durante uma viagem em trem fora da capital, Pyongyang, na manhã de sábado.
O 'querido líder', sobrenome de Kim Jong-il utilizado para promover o culto à sua pessoa na Coreia do Norte, governava o país desde 1994, quando seu pai e fundador do regime, Kim Il-sung, faleceu, também de um infarto, aos 82 anos.
O corpo de Kim descansará junto ao de seu pai no Palácio Memorial de Kumsusan, um dos pontos emblemáticos da Coreia do Norte, após o funeral de Estado que acontecerá em Pyongyang no dia 28. As autoridades norte-coreanas decretaram, além disso, luto em todo o país desde o sábado, dia da morte de Kim, até o próximo dia 29.
O filho mais novo do falecido líder, Kim Jong-un, que teria nascido em 1983 (não há confirmação oficial da data), prepara-se para tomar o comando de um sistema comunista baseado desde sua origem, em 1948, na doutrina idealizada por seu avô. Ela apela para a autodeterminação e a soberania de um povo coreano livre de ingerências estrangeiras.
Kim Jong-un, que segundo informações divulgadas hoje pela KCNA tem apoio do Exército e dos cidadãos para ficar com o poder, vinha ganhando funções importantes no governo desde 2008, quando o estado de saúde de seu pai piorou notavelmente após sofrer uma apoplexia, o que despertou, entre as elites norte-coreanas, preocupação pela continuidade do regime.

Nenhum comentário:

Postar um comentário