O acidente aconteceu no domingo - e 14 pessoas já foram resgatadas com vida
A plataforma Kolskoye estava a 200 quilômetros da margem quando ocorreu o acidente (Reuters)
O número de mortos no naufrágio de uma plataforma petrolífera no mar de Ojotsk, no extremo leste da Rússia, aumentou para 16 após terem sido encontrados outros corpos no local do acidente, informou nesta segunda-feira um comunicado da agência estatal para navegação fluvial e marítima. Os corpos foram recuperados por navios que fazem os trabalhos de resgate, auxiliados por helicópteros que sobrevoam o local do naufrágio. Das 67 pessoas que estavam na plataforma, 14 foram resgatadas com vida, enquanto prosseguem as buscas para encontrar outros 37 trabalhadores desaparecidos. Navios de resgate se dirigem para a área do acidente, segundo as agências de notícias russas. Até o momento, os trabalhos foram dificultados pelo vento e pelas ondas de quatro metros.
A plataforma Kolskoye estava a 200 quilômetros da margem quando ocorreu o acidente, às 12h45 de domingo, devido aos fortes ventos, e a uma temperatura de -17° Celsius. Arrastada por um rebocador e um barco quebra-gelo, ela foi deslocada da península de Kamchatka em direção à ilha de Sakhalin no momento do naufrágio.
Nesta segunda-feira, uma embarcação com 15 pessoas foi avistada nas proximidades da ilha Sakhalin (extremo oriente). "Um avião localizou um bote de salvamento com 15 pessoas. Mas não sabemos se estão vivas ou mortas", declarou o diretor da empresa pública que administra a plataforma (AMNGR), Yuri Melijov.
Nesta segunda-feira, uma embarcação com 15 pessoas foi avistada nas proximidades da ilha Sakhalin (extremo oriente). "Um avião localizou um bote de salvamento com 15 pessoas. Mas não sabemos se estão vivas ou mortas", declarou o diretor da empresa pública que administra a plataforma (AMNGR), Yuri Melijov.
O descumprimento das normas de segurança durante o reboque da plataforma e o menosprezo das condições meteorológicas podem ser as duas causas principais do naufrágio, que ainda estão sendo averiguadas. A investigação também avaliará o estado técnico da plataforma e as ordens dadas pelos capitães do reboque e da própria plataforma.
Segundo o jornal Kommersant, os trabalhadores não deveriam estar na plataforma flutuante durante seu reboque, o que é proibido pelas normas de segurança.
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