domingo, 18 de dezembro de 2011

Senado dos EUA aprova acordo bipartidário que evita fechamento do governo

Projeto de lei no valor de US$ 1 trilhão teve 67 votos a favor e 32 contra; conjunto de medidas garante atividades do governo até setembro de 2012

Sessão do Senado norte-americano
O projeto de lei reduz os orçamentos para a maioria dessas agências, com a exceção do Pentágono
Washington - O Senado dos Estados Unidos aprovou neste sábado um projeto de lei bipartidário no valor de US$ 1 trilhão que evita o fechamento do Governo Federal por falta de recursos, após uma prolongada luta entre democratas e republicanos.

Com 67 votos a favor e 32 contra, os senadores aprovaram neste sábado o princípio de acordo firmado na noite da quinta-feira para financiar a maioria das agências federais no restante do ano fiscal de 2012, cujos fundos se esgotavam à meia-noite.
O projeto de lei reduz os orçamentos para a maioria dessas agências, com a exceção do Pentágono.
O acordo orçamentário só foi possível depois que os republicanos retiraram sua exigência de reverter a flexibilização de viagens e remessas dos cubano-americanos à ilha, determinada pelo presidente Barack Obama no início deste ano.
Os democratas também cederam com relação às novas normas para a fabricação de lâmpadas mais eficientes.
O sinal verde do Senado ao orçamento se soma à aprovação do acordo para prorrogar o corte de impostos sobre os salários durante dois meses, que expirava no final do ano.
A medida, que precisará ser aprovada na Câmara na próxima semana, contém uma disposição na qual os republicanos exigem da Casa Branca a aprovação da construção de um oleoduto do Canadá ao Golfo do México, que gerará milhares de postos de trabalho.
Obama se opôs em diversas ocasiões à ideia de que os cortes de impostos estejam condicionados à rápida aprovação do projeto do oleoduto Keystone XL entre o Canadá e o Texas, argumentando que impacto ambiental do projeto precisa ser revisado.
O governante americano anunciou recentemente que adiaria sua decisão sobre o oleoduto para depois das eleições de novembro de 2012.

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