Atentados acontecem dias após retirada americana e em meio à crise política motivada por ordem de prisão contra vice-presidente
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Autoridades e curiosos observam local de ataque com carro-bomba em Bagdá, no Iraque
Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelos ataques. Mas o fato de parecerem ter sido coordenados e por terem sido realizados em tantos bairros sugere uma capacidade logística de alto nível, como a da Al-Qaeda.
Trata-se do primeiro grande ataque desde que começou a crise política entre os dois grupos, motivada pela emissão de um mandado de prisão emitido pela Justiça do Iraque contra o vice-presidente sunita, Tareq al-Hashemi.
O governo do primeiro-ministro Nouri al-Maliki acusa Hashemi de ter pago seguranças para assassinar autoridades do governo – o que ele nega. Malili também pressiona pela destituição do vice-premiê, o sunita Saleh al-Mutlaq, por tê-lo comparado a Saddam Hussein.
Com isso, muitos sunitas acusam Maliki de estar agindo para tirá-los do poder. Pelo sistema de divisão de poderes instituído pelos EUA, o Iraque tem um primeiro-ministro xiita, presidente curdo e presidente do Parlamento sunita.
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